quinta-feira, 22 de março de 2012



Imagem linda da Deusa Flora,uma oferta da minha querida amiga Lua
http://http://naturezadeluanegra.blogspot.pt/

Obrigada e feliz Ostara para você:)

terça-feira, 20 de março de 2012

Ostara







Ostara, também conhecido como Equinócio de Primavera ou Equinócio Vernal,celebra a chegada da nova estação. Esse festival celebra o dia em que o Sol,na sua migração para o Norte, atravessa a linha do Equador.

Ostara marca a data em que anoite e o dia são iguais e equilibrados em sua duração. Um dos símbolos de Ostara é o ovo, assim como o coelho.

O coelho é um animal sagrado para a Deusa Oster (palavraque significa “época de páscoa” na Alemanha), Deusa escandinava da fertilidade é Elaque que honramos neste dia.

Durante Ostara, a neve começa a derreter nos campos, os dias estão adquirindo mais luz e calor, e as folhas e flores começam a nascer.

Esse é um tempo de regozijo, dança, celebração. O inverno passou e nós sobrevivemos à aspereza dos dias mais escuros. A vida começa novamente. Esse é um tempo para plantar as sementes de nossa flor, erva, legume e jardins espirituais.

Que sonhos a serem fertilizados pela terra você plantará? Em vista a analogias no nome, simbolismos e época, queremos crer ter sido nessa antiga festividade pagã a origem da páscoa hebraico-cristã.

É prática Wiccaniana a decoração (com símbolos mágicos) de ovos crus ou cozidos.

Ovos decorados sempre foram símbolos de fertilidade. No séc. XVII, naFrança, eram dados ovos decorados às novas noivas, na esperança de que pudessem termuitos filhos.

Na Alemanha, eram dadas tigelas cheias de ovos aos trabalhadores do campo pelas esposas dos fazendeiros, visando assegurar assim, uma colheita rica e fértil.

Muitas culturas vêem o ovo como um símbolo de vida, ou o receptáculo do espírito.

O ovo é símbolo de boa fortuna na Rússia e decorar ovos é uma prática entre namorados, assim como acredita-se que enterrar ovos decorados, por vezes, são mesmoconsiderados como verdadeiras jóias e ornados com pedras preciosas; um bom exemplo são os famosos ovos Fabergé e Tiffany.

Em Ostara, o Deus e a Deusa despertam nos animais selvagens o desejo àreprodução.

O Deus Cornífero vivencia sua plena maturidade e a Deusa é reverenciadaem seu aspecto de Deusa da Primavera.


Frutas e Plantas :


Flores-do-campo, narciso, madressilva, íris, jasmim, rosa, morangos violeta.

Comida típica:

Sementes como o girassol, abóbora e gergelin, assim como castanhas de Pinheiro.

Verduras folhosas e verdes.


Ovos recheados de Ostara:

Comer ovos no Equinócio Primaveral é o equivalente a estar ingerindo a energia

PURA de OSTARA!


Ritual para Ostara:

O altar deverá estar voltado para o norte.

Trace o círculo de forma ritualística.

Coloque uma vela da cor apropriada ao Sabbath ao sul (a cor é branca),representando o elemento fogo.

Coloque também a tigela com os ovos cozidos decorados com símbolos mágiccos de fertilidade ou outros símbolos relacionados a seus desejos.


Após evocar os Deuses, diga:

“Abençoado seja este círculo de SabbathNo nome divino de OstaraDeusa antiga e fonte de fertilidade

Em seu nome sagrado

E sob sua proteção

Está agora iniciado o Sabbath."

Ajoelhe-se no altar e toque a lâmina do athame no coração dizendo:

“Abençoada seja a deusa da fertilidade,

Abençoado seja o rito da primavera.Abençoado seja o rei que é o deus sol ,

Abençoada seja a sua luz sagrada.”

Toque com a lâmina do athame sobre a testa dizendo:

“O Sol cruzou o equador,

Dando a Lua horas iguais no dia.

A fonte da Deusa é afinal renascida,

A sua beleza dá a vida

Para as árvores e flores.

Abençoada seja a deusa verde divina

Ela é a fonte de todas as coisas vivas.

Abençoado seja o do verde esplendor

Para os Deuses

Dedico esta canção que eu canto.

Desperte um, desperte tudo.

E ouça a voz do chamado da Deusa.

Abençoada seja nossa terra de Ostara,

Que seja cheia de paz,

Magia e amor.

A deusa toma o fôlego da vida.

A deusa dá a vida.

A deusa é a vida.

Que nossos deuses reinem supremos!”


sábado, 10 de março de 2012

Amendoeiras




(Vincent Van Gogh - Primavera - amendoeira em flor)

Quase no fim do Inverno e anunciando a chegada da Primavera, as amendoeiras dão-nos uma paisagem linda e branca,parecendo neve,estas flores são lindas.
Lenda das amendoeiras em flor:

Há muito tempo, antes da independência de Portugal, quando o Algarve pertencia aos árabes, havia ali um rei mouro que desposara uma rapariga do norte da Europa, à qual davam o nome de Gilda
Era encantadora essa criatura, a quem todos chamavam a Bela do Norte, e por isso não admira que o rei, de tez cobreada, tão bravo e audaz na guerra, a quisesse para rainha.
Apesar das festas que houve nessa ocasião, uma enorme tristeza se apoderou de Gilda. Nem os mais ricos presentes do esposo faziam nascer um sorriso naqueles lábios agora descorados: a "Bela do Norte" tinha saudades da sua terra.
O rei conseguiu, enfim, um dia, que Gilda, em pranto e soluços, lhe confessasse que toda a sua tristeza era devida a não ver os campos cobertos de neve, como na sua terra.
O grande temor de perder a esposa amada sugeriu, então, ao rei uma boa ideia. Deu ordem para que em todo o Algarve se fizessem plantações de amendoeiras, e no princípio da Primavera, já elas estavam todas cobertas de flores.
O bom rei, antevendo a alegria que Gilda havia de sentir, disse-lhe:
- Gilda, vinde comigo à varanda da torre mais alta do castelo e contemplareis um espectáculo encantador!
Logo que chegou ao alto da torre, a rainha bateu palmas e soltou gritos de alegria ao ver todas as terras cobertas por um manto branco, que julgou ser neve.
- Vede - disse-lhe o rei sorrindo - como Alá é amável convosco. Os vossos desejos estão cumpridos!
A rainha ficou tão contente que dentro em pouco estava completamente curada.


Do grande poeta Português José Carlos Ary dos Santos

"A Princesa:
Ai portas do meu silêncio,
Ai vidros da minha voz,
Ai cristais da minha ausência
da terra dos meus avós.
Desataram-se em soluços
os seus cabelos desfeitos...

O Rei Mouro
Dizei-me magos, oragos,
anões, duendes, profetas,
adivinhos e jograis,
sagas, videntes,poetas...
Como hei-de secar o pranto,
daqueles olhos de rio?
Como hei-de secar os ais,
daquela boca de estio?
Como hei-de quebrar o encanto
que numa tarde de pedra
talhada pela tristeza
selou com dados de chumbo
o sorriso da princesa,
que suspira pela neve
da ponta do fim do mundo?"





quinta-feira, 8 de março de 2012

A Mulher Celta



Na cultura Celta o que espanta é a relativa independência da mulher em relação ao homem.
A mulher pode ter bens próprios, como objetos de uso, jóias e cabeças de gado.
Como o sistema celta admitia a propriedade mobiliária individual juntamente com uma propriedade rural coletiva, a mulher podia dispor de tal propriedade a seu bel-prazer, vendendo-a se assim quisesse, adquirindo outras por meio de compra, de prestação de serviços ou por doação.
Ao casar-se, a mulher conservava seus bens pessoais e os levava consigo em caso de dissolução do casamento.
O casamento celta, aliás, era uma instituição flexível, resultante de um contrato cuja duração não precisava necessariamente ser definitiva.
A mulher escolhia livremente seu marido, pelo menos teoricamente, pois às vezes os pais arranjavam casamentos por oportunismo econômico ou político. Mas mesmo nestes casos, a rapariga era consultada.
Aliás, no quadro do casamento, tudo dependia da situação pessoal dos esposos. Quando a mulher possuía menos bens que o marido, era este quem dirigia a casa, sem recorrer à mulher. Mas se as fortunas do homem e da mulher fossem iguais, o marido não poderia dirigir a casa sem o consentimento da esposa.
A sociedade celta sempre reservou à mulher um lugar de honra, e nos melhores momentos irlandeses - épicos ou mitológicos - lá onde o paganismo se manteve mais forte, ela aparece como poetisa encarregada das profecias e mágicas.
A importância e o respeito concedidos à mulher se expressavam em todos os aspectos da cultura celta. O clã e as linhagens seguinam a linha materna; os filhos adotavam o sobrenome da mãe, assim como as filhas, que eram herdeiras dos bens familiares. Além do culto à Grande Deusa, havia ainda deusas de guerra, e as próprias mulheres participavam dos combates, acompanhando e às vezes conduzindo os homens.


As Druidesas Da Grande Deusa

Na Magia Wicca, a Grande Deusa recebe o título de "Mãe de todas as bruxas", porque nos primórdios da religião só as sacerdotisas oficiavam o culto, ainda que, com o passar do tempo, permitiu-se que os homens também se iniciassem como druídas.
As druidesas dividiam-se em três categorias, segundo o conhecimento e dons esotéricos. As de mais alto nível permaneciam solteiras e viviam em comunidades dedicadas ao culto, por isso alguns autores as consideravam como modelo das monjas cristãs.
As outras duas classes sociais de druidesas exerciam funções e ritos sacedotais, mas podiam se casar, ter filhos e compartilhar a vida da comunidade.
Diz-se que essas mulheres sábias e detentoras de dotes mágicos foram qualificadas como bruxas por romanos cristãos.


As Noivas Férteis

Os celtas consideravam o sexo como um dom da natureza, do qual cada pessoa podia desfrutar livremente. Longe de reprimi-lo, estimulavam e celebravam sua prática, e de certa forma veneravam a concepção como uma graça divina.
As jovens virgens eram respeitadas como executoras de ritos específicos e como possíveis druidesas de maior valor, mas as mães solteiras eram preferidas como futuras esposas, pois já haviam demonstrado fertilidade.



A Donzela, a Mãe e a Maga

Dentro deste mundo de dominância feminina, a grande Deusa encarnava os atributos que a cultura celta mais valorizava nas mulheres: a donzela, símbolo da pureza, amor e juventude; a mãe, figura fecunda que exercia o mistério da concepção, dominando o desenrolar das gerações; e a maga, dona dos mistérios do universo e senhora da terra e da lua.


A Donzela


Regia na época da lua crescente; sua cor emblemática era o branco ou os matizes mais luminosos do amarelo e do rosa. Sua figura representava o florescimento da vida, a primavera e a transposição das gerações.


A Mãe
Era invocada nas noites de lua cheia; suas cores eram o vermelho e o verde, muito frequentes na simbologia dos povos de origem celta. Reinava em particular na plenitude do verão, representando a maturidade, a abundância e a fertilidade.


A Maga

Último ponto do ciclo vital, reinava sobre o quarto minguante da lua; suas cores eram o preto, o cinza e o vermelho escuro. Simbolizava a união da velhice e da sabedoria, o inverno da vida que preparava um novo renascer na reencarnação.
Dependendo do momento e do propósito do ritual, ou do próprio ritual, a Grande Deusa podia ser invocada sob qualquer uma dessas três figuras. Às vezes aparecia acompanhada por Cernunnos, o deus cornífero, o qual algumas tradições consideram seu consorte e outras, uma emanação do lado masculino da Divindade.

Mandamentos da mulher Celta:

“Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade.

Jamais permita que algum homem a escravize.

Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.

Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.

Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?

Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir.

Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.

Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?

Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos.

O Amor é o único que pode falar mais alto.

Jamais permita que paixões desenfreadas transformem você de um mundo real para outro que nunca existiu.

Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem

que não tenha olhos para admirá-la.

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme,

o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem,

fazendo arrefecer a força que existe em você.

E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade ser mulher."


sexta-feira, 2 de março de 2012

Fada de Março


ANAHITA

Ela é a Rainha das joaninhas. Transmite muita alegria e inocência em tudo que toca. Poderá sentir seu toque como uma cintilante felicidade do mesmo modo quando sentimos que uma pequena joaninha descansa em nossas mãos.

RITUAL: Espalhe glitter colorido num jardim bem florido e acenda uma vela vermelha ao pé da raiz de uma árvore, mas tenha cuidado para não incendiá-la.